segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rio terá centro de arqueologia

Antigo palacete no centro da cidade reunirá milhares de vestígios encontrados em todo o estado fluminense


   O palacete no centro do Rio de Janeiro que abrigaria a Casa do Samba será transformado em um centro de arqueologia. O espaço reunirá milhares de vestígios encontrados em escavações em todo o estado fluminense, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pretende inaugurá-lo no ano que vem.

    Por enquanto o acervo arqueológico está guardado na sede do Iphan, no Rio, mas o plano é transportar as 15 mil peças para o palacete, na praça da República, 22, assim que for concluída a reforma. No momento não há mais espaço disponível para guardar coleções arqueológicas em instituições de pesquisa.

    O local contará com laboratórios, espaço para exposições e debates, além de funcionar como um centro de educação patrimonial. Segundo o superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Carlos Fernando Andrade, o gasto previsto é de R$ 9 milhões, entre a realização da obra e a montagem do centro.

    O estado do Rio de Janeiro tem 962 sítios arqueológicos registrados e 140 projetos em andamento. O mais antigo é o Sambaqui de Camboinhas, com mais de 7 mil anos, na paria de Itaipu, em Niterói. Nas obras do Complexo Petroquímico do Rio, em Itaboraí, foram localizados 41 sítios

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