segunda-feira, 16 de maio de 2011

A incrível fuga de um gulag soviético

Estreia no dia 13 o filme O caminho da liberdade, que retrata a trajetória de um grupo de prisioneiros que escapou de um dos famosos campos de concentração da Sibéria



O diretor australiano Peter Weir é autor de produções que marcaram o público em diferentes épocas: do sentimental Sociedade dos poetas mortos ao emblemático O show de Truman, que surgiu no início da moda dos reality shows. Em O caminho da liberdade, que chega na sexta-feira, dia 13, aos cinemas brasileiros, Weir leva às telas o incrível périplo realizado por um grupo de prisioneiros que conseguiu fugir de um gulag soviético, em 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, na Sibéria.

Depois de conseguir escapar do campo de trabalhos forçados, os sete homens, de diversas nacionalidades, percorreram a tundra siberiana, os planaltos da Mongólia, o deserto de Gobi, os picos do Himalaia, a Muralha da China, até atingir seu objetivo final: a Índia, então sob dominação inglesa. No total, a travessia somou mais de 6.500 km. Muitos não conseguiram chegar até o fim.

O filme foi baseado nas memórias de um desses homens, Slamovir Rawicz, um oficial do exército polonês que foi capturado em 1939 e mandado para o gulag na Sibéria. Seu livro, publicado em 1956, vendeu mais de 500 mil exemplares e foi traduzido para 25 línguas. Mas o relato teve sua veracidade questionada por alguns pesquisadores. O que não se pode negar é que a aventura é, pelo menos, digna de cinema.
CAMINHO DA LIBERDADE [The Way Back, Estados Unidos, 2010]. Direção: Peter Weir. Distribuição: Califórnia

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