Exposição que passa por três cidades brasileiras reúne obras produzidas por presos políticos do regime de Pinochet
Durante a ditadura, mulheres chilenas
utilizaram uma espécie de tapete fabricado artesanalmente com retalhos
de tecido, costurados sobre uma base de linho ou saco de farinha, para
passar recados e denunciar os acontecimentos que marcaram o regime
autoritário que governou o país entre 1973 e 1990. Uma coleção dessas
peças, chamadas de arpilleras, foi reunida pela filósofa Roberta Bacic e
forma a exposição “Arpilleras da resistência política chilena”, que
passará por Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
A mostra conta com 30 peças produzidas por mulheres presas ou cujos familiares foram encarcerados, torturados e assassinados durante a ditadura. Além do valor artístico, os trabalhos vendidos serviam para ajudar no orçamento doméstico das artesãs, que frequentemente se reuniam em comunidades ou entidades da sociedade civil. Segundo Clara Politi, produtora da exposição, as imagens representadas nas peças eram uma maneira de mostrar o que acontecia no país para a população local e os estrangeiros.
A mostra conta com 30 peças produzidas por mulheres presas ou cujos familiares foram encarcerados, torturados e assassinados durante a ditadura. Além do valor artístico, os trabalhos vendidos serviam para ajudar no orçamento doméstico das artesãs, que frequentemente se reuniam em comunidades ou entidades da sociedade civil. Segundo Clara Politi, produtora da exposição, as imagens representadas nas peças eram uma maneira de mostrar o que acontecia no país para a população local e os estrangeiros.
ARPILLER AS DA RESISTÊNCIA POLÍTICA CHILENA. QUANDO E ONDE:
de 7 a 14 de maio no Memorial de Curitiba; de 18 a 24 de maio no Centro
Cultural UFMG, em Belo Horizonte; de 29 de maio a 5 de junho no Arquivo
Nacional, no Rio de Janeiro.
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