segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Druida perde luta contra universidade

Britânico batalhava na Justiça para que restos mortais de 5 mil anos encontrados em Stonehenge fossem devolvidos ao local de origem


   O druida King Arthur Uther Pendragon não é um personagem de livro ou filme sobre os celtas. É um ex-militar que vive em Wiltshire, condado no sul da Inglaterra, trocou legalmente seu nome – antes se chamava John Rothwell – e se tornou um líder druida moderno. Ele acaba de perder uma batalha na Justiça britânica na qual exigia que arqueólogos da Universidade de Sheffield interrompessem as pesquisas realizadas no monumento megalítico de Stonehenge e devolvessem os restos mortais de cerca de 50 corpos de 5 mil anos que foram exumados do local para estudo.

    Segundo Pendragon, as ossadas eram de membros da “linhagem real”, sacerdotes que podem ter sido “os pais fundadores desta nação”, disse ele, em referência à Inglaterra. Ele teme que os restos mortais, exumados em 2008, não sejam enterrados novamente no local de origem e terminem em museus. A Justiça britânica não acatou o pedido do druida, e os arqueólogos prosseguirão a pesquisa até 2015.

    Os druidas antigos eram sacerdotes, juízes e conselheiros dos povos celtas, pré-cristãos que ocuparam a Europa ocidental no segundo e primeiro milênios a.C. São posteriores a Stonehenge, mas provavelmente usavam o local para cerimônias.

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