segunda-feira, 20 de junho de 2011

Egito e os ecos da revolução

País africano está preparando uma exposição sobre os recente levantes que derrubaram o ditador Hosni Mubarak



   Para mostrar que as manifestações que reuniram milhares de pessoas no início deste ano no Egito já entraram para a história do país, o ministro de Antiguidades, Zahi Hawass, anunciou a preparação de uma exposição de arte dedicada à chamada Revolução de 25 de Janeiro, que levou à renúncia do ditador Hosni Mubarak.

   A ideia é começar pelo Egito e depois seguir por outros 14 países europeus, até ficar instalada permanentemente no Museu Nacional da Civilização Egípcia (NMEC). “Ainda estamos decidindo como será a mostra”, disse Hawass. Ela deve reunir obras de arte e peças arqueológicas que remetam aos eventos políticos recentes, assim como fotografias da multidão reunida na praça Tahir e dos mortos da revolução, acompanhadas de objetos pessoais.

   A revolução acabou deixando outras marcas nos museus e sítios arqueológicos do país. Durante os dias de tumulto, criminosos aproveitaram a situação para saquear parte do acervo do Museu do Egito, no Cairo. Algumas das peças já retornaram, mas “ainda há 37 artefatos desaparecidos”, afirmou Zahi Hawass. “Um relatório final ainda está sendo elaborado, badeado na análise de locais de armazenamento em todo o país”, diz ele

Nenhum comentário:

Postar um comentário